Lavar o carro está entre os hábitos necessários para a preservação das boas condições da parte externa do veículo. Porém, quando a ação é estendida para a parte interna do carro, todo cuidado é pouco. Segundo informações divulgadas pelo Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), a prática de lavagem do motor não é recomendada. “É como se você, ao tomar banho, quisesse lavar também o seu coração e os pulmões”, diz o informativo oficial divulgado pelo Centro.

O uso de produtos químicos e jatos de água de alta pressão podem danificar o sistema, provocando a dobra das lâminas do radiador, e assim a obstrução do fluxo de ar, pó que prejudicaria diretamente o arrefecimento do motor.

Além disso, os veículos atuais possuem diversos conectores elétricos de sensores e atuadores do sistema de injeção eletrônica, que podem acumular água, provocando o mau contato e a oxidação interna do conector, influenciando em seu funcionamento.

Jamais:

Permita que esguichem água nos cabos de vela ou nas bobinas de ignição. Isso pode causar fuga de corrente ao longo do cabo e do conector de vela.
Utilize agentes químicos para limpeza, mais conhecidos como limpa-baú. Tais soluções alcalinas podem provocar reações e ressecamento em retentores do motor, mangueiras, correias e borrachas, além de oxidarem metais e conectores.
Solução ideal:
Caso seja realmente necessário realizar a limpeza, o ideal é usar um pano úmido e, em seguida, um pano seco para remover as sujeiras.

Fonte: http://revista.pensecarros.com.br/